Foi com muito alegria que dia 18 de abril próximo passado, fui empossado na Academia Brasileira de Literatura
de Cordel – ABLC, na cadeira nº 10, patroniada por Catulo da Paixão Cearense.
A solenidade
foi realizada no auditório da Academia Cearense de Letras, no Palácio da Luz
(antiga sede do Governo Estadual), em Fortaleza, Ceará.
Sob o
comando da cerimonialista Norma Zélia, a mesa foi composta pelas seguintes
autoridades:
Ubiratan Aguiar, Presidente da Academia Cearense de Letras;
GONÇALO FERREIRA SILVA, Presidente da
Academia Brasileira de Literatura de Cordel; ANILDA FIGUEIREDO, Presidente
da Academia dos Cordelistas do Crato;
DIDEUS SALES, Presidente da Academia de Letras de Aracati;
INÁCIO SANTOS, Presidente da Academia Camocinense de Ciências, Artes e Letras;
Além das ilistres presenças de Maria da Penha
Maia Fernades (Instituto Maria da Penha) e Dom Edmilson da Cruz (Bispo Emérito
de Limoeiro do Nordste), artistas,
intelectuais, admiradores, amigos e familiares foram nos prestigiar.Na ocasião a TV
Assembleia enviou uma equipe para uma reportagem especial para o programa
“Identidade Cultural”.
Ver reportagem
A música ficou por conta do cantor e sanfoneiro Jonathan
Rogério, que embalou nossos convidados durante o coquetel com o mais autêntico
forró-pé-serra. Ainda teve um agradável
sarau com os poetas Dideus Sales, Moreira de Acopiara, Dalinha Catunda, Paulo
Macedo, Inácio Santos, Joab Nascimento.
A produção
executiva do evento ficou por conta de Naná Jucá, minha mulher e empresária.
O poeta e músico cearense, Tião
Simpatia, será empossado na Academia Brasileira de Literatura de Cordel – ABLC,
no próximo dia 18 de abril (quarta-feira).
A Solenidade de Posse será
realizada no auditório da Academia Cearense de Letras (Palácio da Luz), Rua do
Rosário, nº 1 – Centro de Fortaleza, às 18h: 30 Min.
Tião Simpatia foi eleito por
unanimidade e ocupará a cadeira nº 10, patroniada por Catulo da Paixão
Cearense.
Breve histórico do acadêmico
O Poeta Popular Tião Simpatia
foi alfabetizado aos 15 anos de idade por meio da Literatura de Cordel na Zona
Rural de Granja-Ceará. Concluiu seus estudos em Camocim, mudando-se para
Fortaleza em 2006, onde reside atualmente.
Com 24 anos de estrada,
mesclando música, cordel e cidadania, o artista tem vários CDs lançados e dois
DVDs, além de vários cordéis dentre eles o mais conhecido “A Lei Maria da Penha
em Cordel ”, traduzido para o inglês, espanhol, braile, e apresentado para 60
mil alunos da Rede Municipal de Ensino de Teresina, entre os anos de 2014 a
2017.
Viaja por todo o Brasil se
apresentando ao lado de Maria da Penha e foi quatro vezes à África: duas vezes
a Cabo Verde e duas vezes a São Tomé e Príncipe. Sua trajetória internacional
começou em 2011 quando foi convidado pela Organização das Nações Unidas-ONU,
para participar de uma oficina sobre violência doméstica, com 26 artistas
Latino-Americanos na Cidade do Panamá.
Em 2011 passou a integrar a Red
de Artistas ÚNETE da Campanha Global do então Secretário-Geral das Nações
Unidas, Ban Ki-moon, “UNA-SE pelo Fim da
Violência contra as Mulheres ”.
Membro eleito da Academia
Brasileira de Literatura de Cordel – ABLC; Sócio Efetivo da Academia de
Ciências, Artes e Letras de Camocim-ACCAL; parceiro do Instituto Maria da Penha
e Presidente da Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de Violência –
APAVV.
Reportagem da TV Verdes Mares
Sobre a Origem do
Cordel
Na época dos povos conquistadores greco-romanos, fenícios,
saxões, etc, a literatura de cordel já existia, tendo chegando à Península
Ibérica (Portugal e Espanha) por volta do século XVI. Na Península a literatura
de cordel recebeu os nomes de “pliegos sueltos” (Espanha) e “folhas soltas” ou “volantes”
(Portugal).
Oriunda de Portugal, a literatura de cordel chegou ao Brasil
no balaio e no coração dos nossos colonizadores, instalando-se na Bahia e mais
precisamente em Salvador. Dali se irradiou para os demais estados do Nordeste. A pergunta que mais inquieta e intriga os
nossos pesquisadores é “por que exatamente no Nordeste”. A resposta não está
distante do raciocínio livre nem dos domínios da razão. Como é sabido, a
primeira capital da nação foi Salvador, ponto de convergência natural de todas
as culturas, permanecendo assim até 1763, quando foi transferida para o Rio de
Janeiro.
Sobre a ABLC
Fundada em 7 de setembro de 1988,
pelo poeta cearense de Ipú, Gonçalo Ferreira da Silva, a Academia Brasileira de
Literatura de Cordel – ABLC, é sediada no Rio de Janeiro, na Rua Leopoldo Fróes,
nº 37, bairro Santa Teresa, e possui um acervo com mais 13 mil títulos.
Hoje o corpo acadêmico da ABLC é
composto de 40 cadeiras de membros efetivos, sendo que 25% destas cadeiras podem ser ocupadas por
membros não radicados no Rio de Janeiro. Fonte: www.ablc.com.br